quarta-feira, 28 de outubro de 2009

EXERCÍCIOS

1) (Unitau-SP) São características do mercantilismo:
a) livre cambismo, fomento às indústrias, balança comercial favorável
b) fomento às indústrias, tarifas protecionistas, metalismo, leis de mercado
c) livre cambismo, pacto colonial, intervencionismo estatal
d) monopólio, livre cambismo, tarifas protecionistas, metalismo
e) balança comercial favorável, metalismo, tarifas protecionistas, intervencionismo estatal.

2) (FGV-SP) Acerca do absolutismo na Inglaterra, NÃO é possível afirmar que:
a) fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana
b) foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I;
c) a política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua solidificação;
d) foi conseqüência da guerra das Duas Rosas, que eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia centralizada;
e) o rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu durante toda a modernidade.

3) (UFRN) O sistema de colonização objetivado pela política mercantilista tinha em mira:
a) criar condições para a implantação do absolutismo;
b) permitir à economia metropolitana o máximo de auto- suficiência e situá-la vantajosamente no comércio internacional, pela criação de complementos à economia nacional;
c) evitar os conflitos internos, resultantes dos choques entre feudalismo e capitalismo, que entravavam o desenvolvimento dos países europeus;
d) ganhar prestígio internacional
e) obter a garantia de acessos às fontes de matérias-primas e aos mercados consumidores no ultra-mar.

4) (FUVEST) No processo de formação dos Estados Nacionais da França e da Inglaterra, podem ser identificados os seguintes aspectos:
a) Fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do Estado Moderno
b) Ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja
c) Desagregação do feudalismo e centralização política
d) Diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial
e) Enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre Estado e Igreja.

5) (PUC) Na obra O Príncipe , Maquiavel defendia o absolutismo como forma de consolidar e fortalecer o Estado. Entre seus argumentos destaca-se:
a) a necessidade de o governante cercar-se de bons conselheiros, com os quais dividiria o poder; b) a idéia de que somente a lei moral e religiosa limitaria os poderes do rei
c) a constante utilização da guerra como meio de demonstrar a força do Estado;
d) o reconhecimento de que todos os meios utilizados para defender os interesses do governante e do Estado seriam justificados;
e) o princípio da constante mudança das instituições , para que elas se adequassem sempre às novas situações.

6) (FUVEST) O Estado Moderno absolutista atingiu seu maior poder de atuação no século XVII. Na arte e na economia suas expressões foram, respectivamente:
a) rococó e liberalismo
b) renascentismo e capitalismo
c) barroco e mercantilismo
d) maneirismo e colonialismo
e) classiscismo e economicismo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Seguindo...O Absolutismo na França.

Absolutismo na França

A consolidação do absolutismo francês está relacionado com a Guerra do Cem Anos: enfraquecimento da nobreza feudal e fortalecimento do poder real. A principal dinastia do absolutismo francês foi a dos Bourbons:

Henrique IV ( 1593/1610 ) precisou abandonar o protestantismo para ocupar o trono real. Responsável pelo Édito de Nantes (1598 ) que concedeu liberdade religiosa aos protestantes.
Luís XIII ( 1610/1643 ) Em seu reinado, destaque para a atuação de seu primeiro-ministro o cardeal Richelieu.

A política de Richelieu visava dois grandes objetivos: a consolidação do absolutismo monárquico na França e estabelecer, no plano externo, a supremacia francesa na Europa. Para conseguir este último objetivo, Richelieu envolveu a França na guerra dos Trinta Anos (1618/1648), contra a os Habsburgos austríacos e espanhóis.

Luís XIV ( 1643/1715 ) -O exemplo máximo do absolutismo francês, denominado o "rei-sol". Organizou a administração do reino para melhor controle de todos os assuntos. Governava através de decretos e submeteu a nobreza feudal e a burguesia mercantil.
Levou ao extremo a idéia do absolutismo de direito divino.

Um dos principais nomes de seu governo foi o ministro Colbert, responsável pelas finanças e dos assuntos econômicos.

A partir de seu reinado a França inicia uma crise financeira, em razão das sucessivas guerras empreendidas por Luís XIV. A crise será acentuada com o Édito de Fontainebleau, decreto real que revogou o Édito de Nantes. Com isto, muitos protestantes abandonam a França, contribuindo para uma diminuição na arrecadação de impostos.

A crise do absolutismo prossegue no reinado de Luís XV e atingirá
o a ápice com Luís XVI e o processo da Revolução Francesa.

domingo, 25 de outubro de 2009

Reformas Bourbônicas (1764-1782) caiu na FUMEC

As Reformas Bourbônicas foram reformas administrativas e econômicas do sistema colonial espanhol visando “modernizá-lo”, fortalecer a monarquia e o controle da metrópole sobre seus territórios no Novo Mundo. Elas tinham a intenção de recuperar o poder do Estado espanhol por meio de uma exploração mais racional e eficiente de suas colônias, buscando reconquistar o espaço perdido para os criollos na América. As reformas foram feitas no reinado de Carlos III (1759-1788), um “déspota esclarecido”, precipitadas pela necessidade de fortalecer o império hispano-americano frente à Grã-Bretanha, depois de revelada a crescente debilidade espanhola na Guerra dos Sete Anos. Principais medidas:

■ Maior intervenção da metrópole nos assuntos coloniais

■ Criação de intendências, que substituíram os governadores e corregedores (alcaides): os intendentes eram administradores com amplos poderes (governamental, financeiro, militar, jurídico) representantes do rei nas cidades mais importantes das colônias.

■ Diminuição das liberdades municipais e do poder dos cabildos, nomeação de peninsulares para as Audiências: o espaço político dos criollos foi reduzido.

■ Aumento de impostos.

■ Fim do sistema de porto único no comércio colônias-metrópole: permitiu que outros portos espanhóis participassem desse comércio.

■ Livre comércio entre as colônias.

■ O comércio entre as colônias e outras nações continuou proibido: o pacto-colonial foi reforçado e o contrabando foi combatido com maior rigor.

■ Proibição de indústrias e atividades agrícolas que competissem com a metrópole (vinhedos, olivais, têxteis).

■ Expulsão dos jesuítas da Espanha e do seu império (1767), com a expropriação de seus bens: a Companhia de Jesus era considerada por demais internacionalista, poderosa e independente da Coroa, desafiando a lógica do absolutismo.

■ Criação do Vice-Reino do Prata (atuais Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia ou “Alto Peru”), em 1776, separado do Vice-Reino do Peru por razões econômicas (aproveitar a posição estratégica de Buenos Aires e seu porto no escoamento da prata dos Andes) e de segurança (enfrentar a expansão portuguesa no Uruguai ou Banda Oriental). Essa medida gerou um grande desenvolvimento de Buenos Aires, mas a administração e defesa do novo vice-reinado dependia muito da produção de prata do Alto Peru, que estava em declínio (75% das despesas do Vice-Reino vinha dos rendimentos da mineração da prata).

■ Ampliação das forças militares, motivadas pela necessidade de defender o império contra ataques de outras potências, principalmente da Grã-Bretanha: criação de um núcleo de unidades regulares do exército (comandados por peninsulares), reforçado por milícias de colonos (forças não-profissionais treinadas regularmente). Os militares adquiriram privilégios corporativos, com tribunais especiais (o fuero militar). Os gastos militares cresceram e passaram a ser a principal despesa dos vice-reinos e a maior razão do aumento dos impostos coloniais.

As Reformas Bourbônicas foram uma espécie de “nova conquista espanhola da América” – a tentativa de retomar o controle espanhol sobre suas colônias, em detrimento dos criollos. Nesse sentido, elas geraram uma maior insatisfação com a política metropolitana e causaram um maior confronto entre os criollos e os peninsulares.
Vamos lá....primeiro ano... em Paraopeba!

Pessoal nessa semana vamos estudar um pouco sobre o Absolutismo.

O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
CONCEITO: Entende-se por Absolutismo, o processo de centralização política nas mãos do rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, surgidas na Baixa Idade Média; fruto da aliança rei - burguesia. Lembra quando estudamos isso??? O rei se aliando a burguesia para tirar proveito? Tentando sair das mãos do Clero que a onerava tantos impostos? pois é agora vamos entender da seguinte forma.

FATORES DO ABSOLUTISMO

1.Aliança rei - burguesia:
A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas. Adoção de mecanismos protecionistas, garantindo a expansão das atividades comerciais; a adoção de incentivos comerciais contribuía para o enfraquecimento da nobreza feudal e este enfraquecimento-em contrapartida- garantia a supremacia política do rei.

2.Reformas Religiosas:
A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papal contribuíram para o fortalecimento do poder real.
Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas:
-poder local, exercido pelo nobreza medieval;
-poder nacional, exercido pela Monarquia;
-poder universal, exercido pelo Papado.

Assim, o processo de aliança rei -burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder local; as reformas religiosas minaram o poder universal colaborando para a consolidação do poder real.

Ok pessoal.... Nesse processo temos que perceber que existiam grandes filósofos que eram a favor do poder do rei e justificam teoricamente que do rei emana poderes até então em algumas nações como algo divino. Só pra termos uma ideia, "o toque do rei é o toque de Deus".
Contudo vários teóricos escreveram sobre o poder absoluto dos reis, chamados teóricos absolutistas. Bom o saco é o seguinte, temos que saber o que cada um fala sobre o poder do rei. Mas vamos tentar facilitar aqui, ok?


TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO MONÁRQUICO

Nicolau Maquiavel ( 1469/1525 ) - Responsável pela secularização da política, ou seja, ele supera a relação entre ética cristã e política. Esta superação fica clara na tese de sua principal obra, O Príncipe segundo a qual "os fins justificam os meios".Maquiavel subordina o indivíduo ao Estado, tornando-se assim no primeiro defensor do absolutismo.(Cuidado...Maquiavel é um dos pricipais expoentes do absolutismo, com sua obra o Principe, Maquiavel tenta explicar como se forma o rei Absolutista. Na aula explicarei melhor sobre sua justificativa)

Thomas Hobbes ( 1588/1679 ) -Seu pensamento está centrado em explicar as origens do Estado. De acordo com Hobbes, o homem em seu estado de natureza é egoísta. Este egoísmo gera prejuízos para todos.
Procurando a sociabilidade, os homem estabelece um pacto: abdica de seus direitos em favor do soberano, que passa a Ter o poder absoluto. Assim, o estado surge de um contrato.
A idéia de contrato denota características burguesas, demonstrando uma visão individualista do homem ( o indivíduo pré-existe ao Estado ) e o pacto busca garantir e manter os interesses dos indivíduos.A obra principal de Hobbes é "Leviatã".(Chamamos Hobbes e Rousseau de contratualistas, colocam que é necessário um contrato entre estado e individuo para justificar sua posse)

Jacques Bossuet ( 1627/1704 ) e Jean Bodin ( 1530/1596 )
Defensores da idéia de que a autoridade real era concedia por Deus. Desenvolvimento da doutrina do absolutismo de direito divino - o rei seria um representante de Deus e os súditos lhe devem total obediência.


Valeu galera....até a próxima!!!

Os objetivos do BLog...

Olá moçada....blza???? Bom seguindo a ideia dos meus alunos do Colégio Nossa Senhora do Carmo de Paraopeba, venho aqui com a intenção facilitar os estudos Históricos.
Procurarei diáriamente atualizar, ou mesmo comentar algo sobre as aulas, ou mesmo tirar a dúvida da galera... Vamos de forma descontraída tentar trocar figurinhas sobre a matéria... ok?
Ah....ainda estou apanhando aqui em relção ao funcionamento dos comandos, mas na raça e na fé...vamo que vamo.